Faltam a São Gonçalo itens básicos, presentes em qualquer cidade minimamente organizada, como lixeiras, coberturas nos pontos de ônibus e limpeza nas ruas. Mas hoje proponho ao morador da cidade deixar os problemas (e a revolta) de lado e imaginar como seria a São Gonçalo dos seus sonhos.
O ato de sonhar inspira transformações internas e externas, contudo, seria inútil desejar que as belezas naturais gonçalenses sejam tão emblemáticas e integradas com o centro urbano quanto nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói. Apesar de ser impossível comprar um Pão de Açúcar ou uma Praia de Icaraí, podemos exigir que São Gonçalo tenha o mesmo planejamento urbano de Curitiba (PR) ou a limpeza pública de Gramado (RS), além de outras melhorias perfeitamente viáveis que merecemos, como:
- Bibliotecas informatizadas espalhadas entre os distritos mais populosos.
- Teatros em cada shopping center, além de um grande teatro municipal.
- Um centro de lazer ao ar livre para passear ou praticar atividades esportivas.
- Programações e circuitos turísticos para descoberta da cidade.
- Aparelhos de ar-condicionado e pequenas bibliotecas em todas as escolas da rede municipal, computadores para os alunos e piso salarial de R$ 5 mil para os professores.
- Ciclovias nas principais vias urbanas e calçadas padronizadas, acessíveis a cadeirantes.
- Cabeamento elétrico e telefônico subterrâneo, saneamento básico, asfalto e trânsito organizado nas ruas.
- Praças e jardins públicos bem cuidados e devidamente arborizados.
- Ampla coleta seletiva de lixo e reciclagem.
O Centro seria o primeiro bairro a receber estas e demais melhorias que você imaginou, servindo de modelo para o restante da cidade. Mas não sejamos ingênuos ao ponto de querer tudo isso ainda no governo Mulim, que já está na metade e se mostra apático e incapaz. Que este governo nos forneça, no mínimo, o cronograma detalhado e o projeto completo contendo os passos necessários e leis orçamentárias que transformarão São Gonçalo na melhor cidade do país.